Em uma declaração sobre o impacto do aumento da incidência da Microcefalia, em função do zika vírus, nos direitos das mulheres, o Alto Comissário dos Direitos Humanos das Nações Unidas, Zeid Al Hussein, apelou aos países afetados que permitam que as mulheres tenham acesso a métodos contraceptivos e ao aborto. Afirma ainda que “Leis e Políticas que restringem o acesso às mulheres a esses serviços (aborto e contraceptivos), deveriam ser revistas”. A OMS afirmou que não cabe ao governo sugerir que uma mulher engravide ou não, em função de um mosquito. O Ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Castro lembrou que “a lei brasileira proíbe o aborto, para casos de Microcefalia, e a posição do Ministério da Saúde é pela defesa da legalidade.” Já o Palácio do Planalto não está disposto a discutir essa polêmica diante das atuais circunstâncias. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) considerou que “o aborto, nos casos de gestação de crianças portadoras de patologias, é prova real de desrespeito com o gênero humano”. Para o movimento feminista Sempre Viva Organização Feminista e Marcha Mundial das Mulheres, a proibição “fere a autonomia das mulheres, sobretudo das mais pobres que não tem controle sobre o corpo e é ela que terá mais trabalho para dar atenção ao filho com deficiência”.
Em nossos posts e nas oportunidades que tenho tido nas Sessões de EFT, existem algumas leis que eu sempre busco lembrar:
- A primeira é a que diz respeito a que “Nada acontece por acaso e não cai um fio de cabelo sem o consentimento de Deus, Nosso Pai, Todo Poderoso”. Neste caso, quando uma mulher engravida, gerando uma criança portadora de patologias (como é o caso de Anencefalia ou Microcefalia, por exemplo), ela não está tendo nenhum “azar” ou “má sorte” em ter um filho com essas características, e sim, na maioria das vezes, ela está dando seguimento e cumprindo compromissos anteriormente assumidos (antes de seu nascimento), para auxiliar o seu então “filho ou filha”, a ter direito a uma vida, por mais curta, insignificante e sem sentido, essa vida possa nos parecer. A sua missão como genitora de tal rebento muitas vezes, está ligada a causa do motivo que justifica o filho estar desta forma hoje e ter que passar por isso. Por isso, mesmo sem saber a verdadeira causa de tudo, que pode estar em ocorrências de vidas passadas quase sempre comprometedoras, a mãe estará cumprindo suas obrigações e compromissos, de forma muito mais brilhante, uma vez que não se trata de uma missão fácil e sim de uma missão que exigirá bastante dela, além de lidar com uma vida que costuma ser curta (quando se está começando a se apegar, chega a hora do filho partir).
- Pelo lado do “filho ou filha”, a lei de Causa e Efeito ou a Lei do Carma, são as que justificam o direito a vida. A maioria dos casos de bebês que nascem com a Anencefalia ou Microcefalia são casos de pessoa que em vidas passadas atentaram, num momento de revolta, destruindo o seu cérebro e a caixa craniana, através do suicídio. Ou disparando um projétil de arma de fogo contra a própria cabeça, ou se atirando das alturas (abismos, edifícios, pontes, etc), destruindo não só o encéfalo, mas lesando também o seu corpo energético, responsável pela modelação do seu corpo físico desde o seu nascimento. Essas pessoas tem a necessidade de renascer para buscar a recuperação dos órgãos lesados através de várias e várias vidas. Essa restauração é gradativa e leva muitas vidas para se completar. Ao ser dada a oportunidade de vida a esses bebês, estaremos contribuindo para que os mesmos acelerem a sua recuperação. Comparando-se a Anencefalia e a Microcefalia, na maioria dos casos, o cérebro na Microcefalia já está muito mais recuperado do que na Anencefalia. Isso nos aparenta estarem em estágios diferentes. Por isso, o ato de dar e procurar manter a vida desses bebês é antes de tudo um ato de amor dessas futuras mães, bem como da humanidade de que eles fazem parte. A suas vidas curtas e aparentemente sem validade, tem sua razão de ser e objetivos elevados, de recuperação da saúde espiritual.
Não nos cabe aqui o mérito do julgamento seja lá de quem for. A nossa visão com relação à Espiritualidade é ainda limitadíssima! Estamos muito suscetíveis a erro por essa visão limitada. Mas mesmo assim, não podemos deixar de considerar alguns pontos que podemos chamar de básicos em relação à vida:
– Um feto é um ser vivo (já com vida), portanto o aborto é uma ação contra a vida de um ser;
– “Nada acontece sem uma finalidade elevada, ou seja, tudo tem a sua razão de ser”;
– Temos que acreditar que, se estamos lutando pela vida, quando estivermos enfrentando dificuldades, certamente nós não estaremos sozinhos e o Senhor Da Vida estará nos ajudando;
– Um ato de Amor que você faz, somente lhe trará bons frutos no futuro, basta ter fé e acreditar!
E uma pergunta que não quer calar: “Se você fosse a favor do aborto antes de saber dessas informações aqui citadas, você continuaria a ser a favor ou passaria a ser contra o aborto”?
Grato!
Grande abraço a todos!
Muita Paz!
Rodolfo Álvares Scanavini