Fundamentos Teóricos da Psicologia Espírita.

Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung

Tendo eleito a Psique na condição de deus, Jung trouxe desse mundo fantástico e inexplorado o máximo de informações possível, que hoje nos possibilita compreender alguns mecanismos até então ignorados e obscuros. Mergulhou como poucos no inconsciente profundo, extraindo de lá ensinamentos significativos. Entre os temas que inquietavam o espírito de Jung, a religião foi um dos mais impactantes. Estimulado pela mãe, Jung buscou nos livros respostas para suas interrogações, o que na maioria das vezes eram tentativas inúteis e frustradas. Depois de passar por algumas experiências misteriosas, começou a frequentar sessões espíritas em casa de parentes aos sábados a noite. Essas experiências misteriosas dirigiram o seu interesse para a Psicologia e psicopatologia. Foi aos vinte e quatro anos que descobriu enfim o campo compatível com seus interesses, a Psiquiatria: “enfim o encontro da natureza e do Espírito se tornava realidade.” Depois de ter exercido vários papéis em sua vida, foi um incansável estudioso da psique, um farol na escuridão para a humanidade, quando teve a oportunidade de declarar: “…a finalidade única da existência humana é a de ascender uma luz na escuridão do ser.” O grande valor deste homem notável que lutou contra o preconceito e a ignorância, ativou do seu ser interior as forças para dar novos rumos à compreensão do ser que somos.

Seguem os principais conceitos preconizados por Jung e a respectiva interpretação e ampliação dada pela Psicologia Espírita:

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