Hoje, a metade dos casais se divorcia! A insatisfação conjugal é um grande problema, em função da alta incidência e por atingir não só a parte da afetividade do casal, mas também a dos filhos, netos, pais, irmãos, amigos e de todos que direta ou indiretamente se relacionam com o casal. Também geram problemas relacionados a dinheiro, patrimônio, direitos sobre os filhos, pensões, depressão, desespero, etc, com um impacto social relevante de acordo com o nível de relacionamento social que o casal tenha.
Nos Estados Unidos 25% dos casais americanos se declararam infelizes com o casamento, e como já está mais do que provado, o grau de insatisfação vai aumentando, à medida que o relacionamento vai ficando mais velho. A causa disso é que na juventude, por estarmos encantados e apaixonados, na maioria das vezes não percebemos muita coisa. Tudo é maravilhoso, encantador e muito bom. Esse paraíso ideal que cada um imagina e vai buscar no relacionamento com o outro, no qual está implícita a convivência perfeita, no dia a dia os fatos mostram que nem sempre é bem assim. As expectativas passam a não serem correspondidas, levando as frustrações. As pessoas normalmente se casam não com o outro, mas com as suas fantasias que ela projeta e coloca no futuro parceiro, de acordo com a sua imaginação, apostando que tudo o que ela imagina é que vai ser bom para eles.
Na nossa publicação “Nossa Missão Nesta Vida” da Categoria de Autoconhecimento deste site, falamos da necessidade do nosso desenvolvimento individual como ser. Mas também existe a necessidade de nos desenvolvermos através da convivência com o outro. A gente nasce numa família (pais, irmãos, avós, tios, primos, etc), depois vamos para a escola, para o convívio com os amigos, depois para o trabalho, nas comunidades, etc, e isso vai crescendo a medida que nos envolvemos com as coisas. Essas relações também geram progressos para a nossa capacidade de nos relacionarmos com os outros. Mas, como nem tudo é perfeito como a nossa imaginação de apaixonados quer, nessa escola da vida, nos deparamos com todos os tipos de pessoas com graus de conhecimento, cultura, consciência, experiência e evolução diferentes. E isso é um campo muito fértil para conflitos e frustrações de todos os tipos, para os menos avisados. As diferentes experiências de vida, assim como as diferenças da educação familiar, às vezes trazem coisas difíceis de serem conciliadas. Essas diferenças são minimizadas à medida que haja um pouco mais de amor entre o casal que faz com que tudo (diferenças, estilos de vida, comportamentos, etc), passe a ser mais conciliável por ambas as partes.
Com o passar dos anos, com as mudanças físicas e psicológicas do casal, só resta o lado espiritual do relacionamento e, o amor e o companheirismo se tornam fundamentais nessa fase. Quando o casal atinge certa idade, o psicológico está longe de ser o mesmo de quando se conheceram na juventude. Quanto ao físico nem precisamos mencionar. Nessa fase, só porque eles não são mais do jeito que gostam, não fazem mais as coisas do jeito que preferem, não são mais bonitas ou bonitos, muitos se tornam até descartáveis. Agora, se o amor e o companheirismo é a base que sustenta o relacionamento, essa união com certeza transcenderá essa fase da vida, podendo continuar transcendendo por muitas e muitas outras vidas que virão.
Como causas externas que podem influenciar as separações existem, influências de relacionamentos de vidas anteriores, infantilidades e imaturidades dos cônjuges, interferências das famílias, hábitos diferentes, questões financeiras, falta de dinheiro, etc.
O casamento só vai pra frente se as duas pessoas quiserem. Quando só uma quiser, ele não vai pra frente. As pessoas que se separam não são pessoas insensíveis. Tanto o homem quanto a mulher numa separação, sofrem! Quanto maior for o interior das criaturas, suas virtudes, sua capacidade de amar, etc; fazem a diferença nesses momentos de mudança e de transição para uma vida solitária. O homem separado inicialmente tem um pouco mais de dificuldade em se adaptar a nova realidade. Sensação de solidão em função da perda do convívio diário com os filhos, com as coisas, com a história, com a casa, e com tudo enfim que foi criado em conjunto.
As dificuldades em nossa vida são colocadas com o intuito de nos desenvolvermos e de crescermos espiritualmente. E no casamento isso não é diferente, são muitas as dificuldades. O casamento deveria ser encarado como um projeto espiritual de crescimento, maturidade, de busca por responsabilidade, e não de paixão. Não é tão difícil ter um bom relacionamento. Vai depender muito dos cônjuges estarem dispostos à convivência e estabelecerem como meta de conduta o crescimento mutuo. É uma escolha!
Quando nós nos preocupamos com nossos valores na escolha de nosso parceiro, tudo fica mais fácil. Alguns estudos indicam que uma paixão leva um tempo de 3 a 54 meses. A paixão é uma névoa que amplia a nossa visão em relação a uma determinada virtude do nosso escolhido, como também, concomitantemente, minimiza as suas imperfeições. Passado esse período, essas imperfeições começam a aparecer, a nos incomodar, e passamos a não mais visualizar ou a não percebermos mais as virtudes de então.
A união baseada no amor deveria ser a única existente. Quando se unem as pessoas sem amor, por interesse, por comodismo, por fuga, por medo, paixão física, interesse sexual, ou por qualquer sentimento que não seja o amor; por essas situações serem passageiras, elas não conseguem se sustentar por muito tempo e acaba extinguindo a união. O único laço que une as pessoas para sempre é o laço do amor.
Amar é unir-se e não se submeter ou se subjulgar a interesses de qualquer espécie. Quando nós amamos efetivamente, não há nenhum sacrifício em fazer concessões, em perceber no outro uma dificuldade ou de perceber no outro uma atitude que não nos agrada e abordarmos isso de maneira paciente, harmônica e serena, que mantenha o equilíbrio da situação.
Por outro lado, considerando a necessidade da separação, é muito preferível uma separação que liberte as pessoas para crescerem e se desenvolverem, do que uma união que iniba o crescimento de um dos cônjuges. Em alguns momentos a separação é um mal menor, principalmente quando envolve traição, agressão, violência, vícios, etc. Antes de uma tragédia, por que não se separar? Antes que a situação leve a doença de um dos cônjuges, por que não a separação? Cortar um mal menor antes que o pior ocorra? Existem separações por praticamente quase nada, por uma infantilidade, imaturidade ou futilidade tão grande, que às vezes uma simples divergência de opinião imatura, já é motivo para se separar. Entre um extremo (da imaturidade, infantilidade, futilidade) e outro (problemas bastante relevantes) quantos motivos existem para separações. Por isso, todo cuidado é pouco antes de se decidir se és contra ou a favor da separação.
Lembrando que não se pode pretender ter uma vida a dois sem problemas de relacionamentos.
Como já visto e falado muito em todas as publicações desse site, tratamos aqui de crenças, pensamentos, sentimentos e emoções negativas geradas em nossas convivências diárias com as diversas pessoas com as quais nos relacionamos. Entre essas pessoas está o cônjuge ou companheiro ou noivo ou namorado ou parceiro, caso você viva uma vida a dois, com o qual você, em grande ou pequena escala, tenha problemas de relacionamentos. A EFT para amenizá-los ou eliminá-los é uma das melhores técnicas existente no planeta e muito utilizada por muitos neste mundo. Não! Ela não vai fazer com que não surja mais problemas e nem vai modificar a forma de comportar do seu companheiro (a); ela vai melhorar você, baixando ou eliminando suas crenças, pensamentos, sentimentos e emoções negativas, fazendo com que você passe a perdoar e a amar mais o seu próximo mais próximo! Pratique a EFT para eliminar a negatividade! Se ainda não conhece, faça o download do Manual EFT Receita Básica deste site, leia e tenha uma aula prática comigo para aprender a fazer de forma autônoma e sempre estar bem consigo e com o seu companheiro (a).